DE OLHO NA BOMBA

Veja o preço da gasolina nas principais avenidas de BH, após aumento do combustível

Mercado Mineiro avaliou valores cobrados por 203 postos

Veja o preço da gasolina nas principais avenidas de BH, após aumento do combustível
Publicado em 19/08/2024 às 8:56

O motorista que percorre algumas das principais avenidas de Belo Horizonte pode ter dificuldade para pesquisar preços mais baixos para abastecer. Levantamento do site de pesquisa Mercado Mineiro, divulgado nesta segunda-feira (19/08), mostra que, em algumas das maiores vias da capital, o preço do combustível varia pouco e dificulta encontrar opções mais econômicas.

O preço médio da gasolina em Belo Horizonte e região aumentou R$ 0,38 desde meados de julho, depois do reajuste anunciado pela Petrobras, mais do que o dobro do que a estatal previa que ocorreria. O Mercado Mineiro avaliou 203 postos e encontrou o preço médio de R$ 6,38, 6,3% mais alto do que no mês anterior.

Além da alta, a pesquisa chama atenção a mais um fator: “outra coisa que tem acontecido são as regionalizações do preço. Você tem, na avenida Amazonas, o preço da gasolina a R$ 6,39 na maioria dos postos, assim como na Cristiano Machado. Na Prudente de Morais, R$ 6,49 em praticamente todos os postos. Na Raja Gabáglia, R$ 6,59, assim como na Barão Homem de Melo”, pontua o administrador do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu. Considerando todos os postos pesquisados, o combustível varia 13,4% e vai de R$ 5,99 a R$ 6,79.

Etanol também fica mais caro

O etanol também aumentou nesse período. O combustível ficou R$ 0,33 mais caro, ou 7,8%, e passou de R$ 4,18 para R$ 4,51. Ele passou da fronteira de 70% do valor da gasolina e, com o novo valor, chegou a 71% dele.

Isso não quer dizer necessariamente que não compensa abastecer com álcool, pois cada carro se comporta de maneira diferente, explica o engenheiro mecânico e professor do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de Minas Gerais (Ibape-MG) Sérgio Melo.

“Esse valor não deve ser levado ao pé da letra, principalmente porque, quando ele foi estabelecido, era em uma geração de carros bem mais antiga e que tinha rendimento bastante prejudicado em relação ao que se tem hoje em dia. A única coisa certa é a pessoa fazer seu próprio percentual: pegar o carro, abastecer com um dos dois e rodar até acabar. Aí, abastece com o outro e vê quantos quilômetros rodou”, diz.

O levantamento completo e o endereço de todos os postos pesquisados estão disponíveis no site Mercado Mineiro.