Os candidatos Bruno Engler (PL) e Fuad Noman (PSD) estiveram hoje (24) no debate promovido pela Itatiaia.

No primeiro bloco, a primeira pergunta do atual prefeito para o candidato do PL foi sobre possíveis propostas para o orçamento participativo (OP) em vilas e favelas.

Bruno Engler respondeu que o OP precisa ser ampliado, a população precisa ser ouvida e os recursos precisam ser ampliados.

Como exemplo de ação para ser executada por meio do OP, Engler citou colocar grama sintética em campos de futebol.

“Uma das grandes reclamações que a turma tem é principalmente em relação aos campos de futebol, onde há uma confraternização da comunidade.

Muitos deles são de terra e pessoal quer que passe para grama sintética, falta banheiro, falta vestiário para você poder organizar esses campeonatos”, disse.

O candidato do PL afirmou, ainda, que não vai gastar “8 milhões de reais para trocar a Praça da Estação de seis para meia dúzia. Não vou gastar 25 milhões de reais para fazer uma ciclovia no alto da Afonso Pena, esses recursos poderiam estar sendo usados para vidas de favelas”, declarou, mencionando a infraestrutura cicloviária prevista no Plano Diretor, aprovado pela Câmara de Vereadores de Belo Horizonte.

Ele também disse que em bairros da região norte de BH, falta, obras de infraestrutura, como duplicação de pontes e revitalização de passarelas.

Fuad Noman, em sua réplica, mencionou a internet grátis disponibilizada em vilas e favelas e em seguida defendeu as obras ocorridas em seu governo.

“Essas obras não são jogar dinheiro fora. Uma passarela para uma vida de favela faz muita diferença, uma escada para chegar no alto morro faz muita diferença, um corrimão para as pessoas segurar faz muita diferença”, respondeu.

Bruno Engler, na tréplica, explicou que a “obra inútil” a qual ele se referia eram as obras feitas na Praça da Estação e a ciclovia instalada na Avenida Afonso Pena.

“E o que eu vou fazer, eu dei dois exemplos: duplicar a ponte do Ribeiro de Abreu, fazer a passarela do Novo Aarão Reis, que está caindo aos pedaços”, afirmou.

Engler também disse que a Belo Horizonte das propaganda de Noman é muito diferente da “cidade do dia a dia”.