Prefeito em exercício da
Álvaro Damião vai cobrar data para que governo federal repasse Anel Rodoviário para Belo Horizonte
Prefeito em exercício da capital mineira foi para Brasília acompanhar assinatura do contrato de concessão da BR-381
O prefeito em exercício de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União), está em Brasília nesta quarta-feira (22 de janeiro). Ele irá se encontrar com o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), e quer sair da reunião com a expectativa de uma data para que o governo federal repasse a gestão do Anel Rodoviário para a prefeitura da capital.
“A gente entende que já está tudo certo, que o governo federal quer passar o Anel Rodoviário para que Belo Horizonte possa assumir o anel rodoviário. Belo Horizonte também quer. O que falta agora são datas, quebrar um pouco a burocracia para que isso aconteça rápido, porque é sonho dos dois. Hoje a gente percebe claramente que o sonho é dos dois: é do governo federal em ajudar Belo Horizonte e é de Belo Horizonte, pois o Anel Rodoviário é uma grande avenida que passa pela capital”, ressaltou Damião.
A municipalização do trecho é uma condição para que a administração municipal possa iniciar obras prometidas para melhoria do trânsito no local. Entre as intervenções estão o início imediato de obras em dois viadutos que fazem o acesso do Anel Rodoviário com a Via Expressa, além de liberar o planejamento para investimento em vários outros pontos da via.
BR-381
Álvaro Damião está em Brasília a convite do governo federal para participar da cerimônia de assinatura do contrato de concessão da BR-381, no trecho entre Caeté e Governador Valadares. Ele agradeceu o convite e disse que as obras irão beneficiar todos os mineiros e não apenas as cidades que ficam às margens do trecho concedido.
“É um sonho dos mineiros e como eu digo, se é sonho dos mineiros, é sonho da capital de Belo Horizonte. A gente recebeu o convite do ministro Renan Filho, do governo federal, com muito apreço e com muito carinho para poder estar aqui representando a capital do Estado”, disse.
O prefeito em exercício da capital mineira lembrou que o trecho é conhecido como “rodovia da morte”, em virtude da quantidade de acidentes fatais, mas diz que as obras e melhorias previstas no contrato de concessão podem alterar a “fama” da rodovia.
“A gente sabe que a BR-381, ano passado, 2024, por exemplo, são 154 vidas que perdemos ali. Mas quando a gente perde 154 vidas, o número é bem maior que esse e as pessoas às vezes não fazem as contas. O pai que perde o filho num acidente de automóvel, a mãe que perde o filho num acidente de automóvel, ela perde a vida dela também. Então esse número é muito maior”, disse. “Pelo que a gente viu, pelo projeto que tem aqui, nós não teremos mais a Rodovia da Morte”, conclui.