EMERGÊNCIA

Após cirurgia de emergência, Lula segue internado em UTI em São Paulo; veja o que diz o boletim médico

Conforme a nota emitida pela unidade de saúde, Lula encontra-se bem, sob acompanhamento

Após cirurgia de emergência, Lula segue internado em UTI em São Paulo; veja o que diz o boletim médico
Publicado em 10/12/2024 às 7:35

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Sírio-Libânes, em São Paulo, após passar por uma cirurgia de emergência para conter uma hemorragia intracraniana. Conforme o boletim médico divulgado pelo hospital, divulgado por volta das 5h desta manhã, Lula encontra-se bem, sob acompanhamento.

O presidente esteve ontem à noite no Hospital Sírio Libanês, unidade Brasília, para realizar exame de imagem após sentir dor de cabeça. “A ressonância magnética mostrou hemorragia intracraniana, decorrente do acidente domiciliar sofrido em 19 de outubro”, informou.Play Video

Sendo assim, foi transferido para Hospital Sírio-Libanês, unidade São Paulo, onde foi submetido à craniotomia para drenagem de hematoma. “A cirurgia transcorreu sem intercorrências”, disse a nota.

Ele segue sob acompanhamento da equipe médica, sob os cuidados do Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e da Dra. Ana Helena Germoglio.

Uma coletiva de imprensa está prevista ainda para a manhã de hoje. Confira a nota completa abaixo

A craniotomia é feita por um neurocirurgião. Nela, o médico retira uma parte do osso do crânio para operar partes do cérebro. Após o procedimento, essa parte é colocada novamente. “A craniotomia pode ser feita com anestesia geral ou com a pessoa acordada, o que varia com a região do cérebro a ser tradada, podendo ser feita em alguns casos a craniotomia descompressiva para reduzir a pressão intracraniana”, explica o site Tua Saúde, do Grupo Dor.

A craniotomia pode ser indicada para as seguintes condições:

  • Câncer ou tumores cerebrais;
  • Traumatismo cranioencefálico;
  • Aneurisma cerebral ou coágulos no cérebro;
  • Hemorragia ou hematomas cerebrais;
  • Malformações de casos sanguíneos cerebrais ou fístulas de artérias e veias;
  • Cisto hidático ou neurocisticercose;
  • Abscesso cerebral;
  • Fraturas do crânio.

Recuperação

Depois de passar pela craniotomia, o paciente fica em observação na UTI e após é encaminhado para o quarto do hospital. O tempo médio de internação é de uma semana. Nesse período, o paciente recebe antibiótico, para evitar infecções, e remédios para aliviar a dor. “Durante internamento hospitalar são feitos vários exames para testar a função do cérebro e verificar se a cirurgia causou alguma sequela, como dificuldade para enxergar ou movimentar alguma parte do corpo”, informa o portal Tua Saúde.

Sequelas

A craniotomia pode deixar sequelas a longo prazo, como problemas de memória, mudanças de comportamento, problemas de equilíbrio ou coordenação motora e dificuldades na fala.