MOBILIDADE
Aprovado projeto que libera empréstimo de R$ 468 mi para compra de ônibus elétricos e obras em BH
Outra proposta, de R$ 1,1 bilhão para grandes intervenções na cidade não ficou pronta para votação, conforme previa acordo na Câmara
Os vereadores de Belo Horizonte aprovaram um projeto que autoriza a prefeitura da capital a buscar empréstimo junto ao governo federal para aquisição de 100 novos ônibus elétricos para serem utilizados no transporte público da cidade e também para obras na região do bairro Cabana. A votação em primeiro turno foi unânime e uniu parlamentares governistas e de oposição ao governo.
A proposta, prevista no PL 914/2024, é de autoria do prefeito Fuad Noman (PSD) e teve origem em uma liberação de recursos feita pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, dentro das ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Acordo
Havia um acordo para que outro projeto, o PL 901/2024, que libera R$ 1,1 bilhão para a várias intervenções e ações urbanas em Belo Horizonte, também ficasse pronto para ser votado nesta semana, mas a previsão não deve ser se concretizar. O texto não avançou e segue sob avaliação da Comissão de Meio Ambiente, Defesa dos Animais e Política Urbana. Depois ainda terá que passar pelas comissões de Mobilidade e na de Orçamento e Finanças Públicas.
A proposta, que é de interesse prioritário do prefeito Fuad Noman, ficou cerca de oito meses aguardando iniciar a tramitação na Câmara. Ele só começou a tramitar em maio, dias antes da proposta do empréstimo para a aquisição de ônibus elétricos chegar ao Legislativo, que atrai a atenção do presidente do legislativo Gabriel Azevedo (MDB). Os dois são pré-candidatos para a disputa pela prefeitura da capital.
O líder do governo no Legislativo, vereador Bruno Miranda (PDT), acredita, no entanto, que o projeto seguirá dentro da normalidade. “Tem o prazo para ficar na Comissão (de Meio Ambiente, Defesa dos Animais e Políticas Urbanas) até 10 de julho. Depois, a expectativa é que siga normalmente para as demais comissões. A expectativa é que caminhe”, diz.
Contudo, se as comissões utilizarem o limite do prazo para dar parecer ao projeto, ele não ficará pronto para ser votado em plenário ainda nas reuniões ordinárias do mês de julho, conforme previsto inicialmente pelo acordo dos parlamentares da capital.