A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) formalizou oficialmente o pedido para assumir a responsabilidade pelo Anel Rodoviário, revelou o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Estado de Minas Gerais, Antônio Gabriel Oliveira.

Hoje, parte da rodovia é de responsabilidade do governo federal. O prefeito reeleito, Fuad Noman (PSD), pediu ao Dnit a administração da rodovia, mas o departamento não pôde dar andamento ao processo durante o período eleitoral. É o que explicou Oliveira durante o 1º Seminário de Investimentos e Oportunidades da Infraestrutura em Minas Gerais, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte, nesta terça-feira (29).

“A prefeitura fez um encaminhamento desse pedido, e ele está sendo analisado, estamos fazendo s tratativas administrativas. Agora que a eleição já passou, vamos continuar esse processo de análise para dar um encaminhamento na questão da transferência”, disse o superintendente.

Segundo Oliveira, ainda não é possível estimar um tempo para que a transferência do Anel Rodoviário à PBH aconteça. Ele espera, no entanto, que não demore tanto.

O Dnit quer debater alguns questionamentos com a prefeitura belo-horizontina após o processo de análise. “Assim que for possível, a gente quer reunir novamente com a prefeitura para fazer algumas tratativas e ver o andamento desse processo”, conclui.

Intervenções propostas pela PBH abrangem 8 pontos do Anel Rodoviário

Em fevereiro deste ano, o prefeito Fuad Noman e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acertaram os detalhes da liberação de R$ 65 milhões para obras no Anel Rodoviário. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3) para a primeira fase de intervenções na via:

• a construção de alças de acesso entre o Anel Rodoviário e a BR-040, e a ligação com a Via Expressa.

Ao todo, as intervenções propostas pela PBH envolvem oito pontos do Anel. A Prefeitura ficará responsável pela elaboração dos projetos e execução das obras, que incluem a construção ou alargamento de viadutos já existentes, alças viárias e passarelas. O investimento total estimado é de R$ 1,5 bilhão, com recursos do governo federal.